Empresa é contratada por R$ 6,4 milhões para fazer transporte de passageiros e veículos após queda de ponte entre TO e MA

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins contratou uma empresa de balsas que será responsável pela travessia de passageiros e veículos no rio Tocantins. Os serviços se tornaram necessários na região entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) após a queda da ponte que deixou 14 pessoas mortas e três desaparecidas. O contratado foi no valor de R$ 6.405.001,97.

O documento foi assinado na quinta-feira (9) pelo superintendente do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira e publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (10). A empresa contratada foi a PIPES Empreendimentos LTDA, que já opera em algumas regiões do Tocantins.

 DNIT informou que as balsas chegaram no local e que as equipes estão em fase de mobilização. O Departamento também disse que equipes estão trabalhando nos acessos das balsas e outras exigências da Marinha para poder iniciar os serviços de travessia.

A Marinha, por meio da Capitania Fluvial do Araguaia Tocantins informou que desde o dia 2 de janeiro não recebeu os documentos necessários para dar entrada no processo de operação do serviço de travessia das balsas. A Capitania ainda disse que devido a situação, será estabelecida urgência para a tramitação do processo e que o prazo para as operações só poderá ser estabelecido após o recebimento dos documentos.

A PIPES informou que as obras de acesso aos atracadouros são de responsabilidade do DNIT e que questões geológicas estão impedindo a definição do local na margem de Estreito. A empresa disse o contrato ainda não foi assinado e que tem um prazo de 10 dias após a assinatura para cumprir as etapas. A previsão é que as travessias de pedestres comecem na próxima terça-feira, assim que tivermos as aprovações necessárias.

A travessia entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) por meio de balsa teve o início anunciado duas vezes pelo Governo Estadual. Mas segundo a Marinha do Brasil, a empresa que vai ser responsável, a Pipes Navegações, atrasou a entrega da documentação necessária e também houve atrasos nas construções de acessos às margens.

No dia 3 de janeiro deste ano foram feitos testes com uma balsa de travessia usada somente para pedestres. A Marinha chegou a informar que a liberação das balsas só deve ocorrer após o ajustamento de todos os trâmites.

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