Tocantins começa emitir Identidade Nacional com biometria digitalizada, sem usar tinta e papel

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A implementação do Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS) só foi possível graças à contratação da Griaule, empresa brasileira especializada em soluções de reconhecimento biométrico que fornece toda a tecnologia, serviços e equipamentos para o governo de Tocantins na emissão de documentos. O ABIS permite a captura de impressões digitais e o cadastro facial, além da comparação de todas as biometrias coletadas (dedos e face) contra a base de toda população do estado – cerca de 1,5 milhão de pessoas – sem que isso gere filas ou necessite de intervenções manuais.

“O novo sistema é de altíssima precisão e realiza verificações cruzadas e com criptografia avançada para garantir a unicidade, ou seja, que a pessoa seja única no sistema com base nas suas biometrias, gerando alertas automáticos quando são identificadas inconsistências ou suspeitas de fraude”, diz João Weber, diretor de Projetos da empresa.

A nova Carteira de Identificação Nacional começou a ser emitida no estado em janeiro deste ano. Mais de 130 mil pessoas, cerca de 10% da população, já emitiram o novo documento, que substitui o RG e passa a ter apenas o CPF como número único em todo o país. A partir de agora, a CIN passará a ter emissão com reconhecimento biométrico. Estima-se que o tempo de espera para a entrega da CIN deve cair pela metade: de 60 para 30 dias no interior e de 15 para 7 dias na capital. A primeira via do novo documento é gratuita. 

O sistema ABIS também permitiu a digitalização de todo acervo de identificação do estado, criado em 1988. Em apenas cinco meses, 2,3 milhões de fichas de identificação civil e criminal foram digitalizadas, facilitando o acesso e a consulta de dados. “Com a nova tecnologia, é possível consultar a biometria em segundos e identificar pessoas desaparecidas ou sem documentos. Isso traz muitos benefícios para a população como, por exemplo, permitir que famílias decidam rapidamente sobre a doação de órgãos de parentes que acabaram de morrer ou reduzir fraudes na tentativa de concessão de benefícios sociais indevidos”, afirma Weber, da Griaule.   

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